Quinze coletes à prova de balas foram adquiridos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio da Coordenadoria Militar, para magistrados que encontram-se em situação de risco e ameaça e também para aqueles que atuam em situações ostensivas.
Conforme o TJMT, desembargadores e juízes que se enquadram nesses critérios já tinham direito ao colete à prova de balas, mas que os equipamentos comprados recentemente pelo Poder Judiciário de Mato Grosso são mais resistentes e modernos, suportando, inclusive, balas de armas com calibres superiores ao 38.
Normalmente, os juízes em situação de risco entram para um programa de segurança, sob a responsabilidade da Coordenadoria Militar.
Como são de uso restrito do Exército, os coletes foram adquiridos por meio de um termo de cooperação entre o TJMT e a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp).
De acordo com o Tribunal, os coletes balísticos são de grande qualidade e possibilitam mobilidade ao usuário, porque se ajusta ao corpo e pode ser usado por baixo do paletó ou camisa. É resistente e suporta calibres superiores ao 38.
Além de coletes, os magistrados em situação de risco têm direito à segurança 24 horas, como é o caso da juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que mandou prender políticos e empresários em Mato Grosso é escoltada por policiais militares.