Em assembleia geral realizada ontem (26), o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT) não aceitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que ofereceu reajustes de 10% para os salários e 14% de reajustes para os vales refeição e alimentação.
Com isso, a greve dos bancários chegou ao 22° dia de paralização das agências bancárias.
O Comando Nacional do movimento grevista orientou os sindicatos a realizar assembleias e indicou a aceitação da nova proposta, que garante aumento real de salário pelo décimo segundo ano consecutivo.
Contudo, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso não aceitou a nova proposta alegando que ela ainda seria insatisfatória.
Os bancários devem realizar outra assembleia nesta terça-feira (27) para analisar os efeitos da greve e uma possível contraproposta dos bancos de Mato Grosso.
A entrega da minuta de reivindicações dos bancários aconteceu em 11 de agosto. A partir daí foram realizadas cinco rodadas de negociações.
No dia 25 de setembro, foi apresentada uma proposta com um reajuste de 5,5% no salário, também na PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 2.500.
Depois de 16 dias de greve, no dia 20 de outubro, a Fenaban apresentou uma nova proposta, de 7,5% de reajuste. No dia seguinte, o índice foi de 8,75%. Mas ambos foram recusados pela categoria.
No entanto, os bancários apresentaram uma contraposta, à qual exigia inicialmente um reajuste salarial de 16% (valor Incluído a reposição da inflação e mais 5,7% de aumento real), mas a Fenaban ofereceu 10%, o que também foi rejeitado por maioria absoluta dos bancários.
Segundo o diretor do SEEB/MT, por conta da paralização somente vão funcionar serviços financeiros como caixas eletrônicos e compensação de cheques.
O sindicato revelou ainda que 30% da categoria estarão desempenhando as funções normalmente, atendendo o que a lei determina.