Na última semana foram vistos em Matupá helicóptero e viaturas do IBAMA. Não se sabe ao certo se a presença está ligada a possíveis operações de combate a crimes ambientais ligados a extração de madeira ou a garimpos que estão atuando clandestinamente no norte de Mato Grosso.
Informações dão conta de que os órgãos fiscalizadores e ambientais podem desencadear ações que podem culminar no fechamento de garimpos, apreensão de máquinas e equipamentos, prisão de infratores da legislação ambiental e a aplicação de pesadas multas.
A questão é que existe uma preocupação da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto – COOGAVEPE, no que tange a existência de garimpos ilegais, que por sua vez podem comprometer todo processo de regularização, organização e legalização do processo de extração mineral desenvolvido pela instituição ao longo dos anos, e que a tornou uma referencia estadual e nacional em se tratando de cooperativismo mineral.
O garimpo de ouro é uma das principais fontes de renda dos seis municípios de abrangência da cooperativa e a paralização poderá agravar a crise econômica que assola a região e o país, e deverá impactar no aumento do desemprego, desaquecimento da economia e principalmente na evolução dos problemas sociais.
Na noite desta Terça-Feira, dia 13 de junho, às 19:00 horas na Câmara Municipal de Vereadores de Peixoto de Azevedo será realizada uma reunião de trabalho, informações e esclarecimento direcionada aos proprietários de áreas de mineração e donos de garimpos para tratar desta problemática. Na oportunidade estarão presentes membros da Diretoria da COOGAVEPE, Geólogos, Biólogos, Técnicos Ambientais e demais colaboradores da equipe ambiental para dirimir quaisquer dúvidas relacionadas a atividade garimpeira, suas exigências, obrigatoriedades, normativas e leis vigentes.