A Empresa Nascente do Xingu que é detentora da concessão dos serviços de água e esgoto no município de Peixoto de Azevedo/MT, abraçou o projeto socioambiental ‘Sustentar para o Futuro’ elaborado pela Direção da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE. 

Serão ofertadas oficinas de fabricação de artesanato com materiais recicláveis, tais como: papelão, garrafas pet, jornais, revistas, tampinhas de garrafa, sacolas plásticas, anéis de latinhas, copos descartáveis, entre outros materiais que jogados em locais inapropriados comprometem a saúde e o meio ambiente.

A Engenheira Sanitarista Ambiental e Responsável pela Empresa Águas de Peixoto de Azevedo, Flaviane Ferreira, destacou que o objetivo do projeto é propor uma espécie de terapia ocupacional aos alunos, aprimorar a interação entre pais, alunos e professores, preservação do meio ambiente e uma nova alterativa de geração de renda aos familiares daqueles portadores de necessidades especiais assistidos pela APAE Peixotense.

“Os pais poderão participar das oficinas e receberão a capacitação sobre o reaproveitamento dos materiais recicláveis, que deverão ser transformados em diversos utensílios domésticos e objetos decorativos. Iremos evitar a poluição e garantir uma nova fonte de renda a essas pessoas”, enfatizou Flaviane Ferreira.  

A APA também desenvolverá palestras com a presença de uma assistente social que fará abordagens sobre a acessibilidade, inclusão social, fortalecimento de vínculos familiares, direitos do portador de necessidade especial, consumo consciente da água, cidadania, entre outras. Todos os 74 alunos da APAE serão uniformizados com camisetas alusivas ao projeto ‘Sustentar para o Futuro’.

O Diretor da APAE, Evandro Kommers, destacou que o projeto terá duração de nove meses e que será desenvolvido na sede da instituição filantrópica. A título de ajuda de custo na aquisição de materiais, será feito um repasse mensal de R$ 400,00 pela empresa Águas de Peixoto de Azevedo, e bimestralmente acontecerão exposições em locais estratégicos para comercialização dos artigos confeccionado pelos pais e alunos.

“O que deveria ir diretamente para o lixo ou que causaria degradação do meio ambiente será transformado em porta chaves, abajur, carteiras, arranjos florais, bonecas, garrafas decorativas, vasos de flores, biscuit, porta-retratos, utensílios domésticos e brinquedos. O curso será ofertado por uma monitora profissional, e além de ser primordial para melhorar a coordenação motora e a criatividade dos alunos, potencializará a autoestima e a motivação dessas pessoas especiais”, declarou Evandro Kommers.