Com objetivo de esclarecer as dúvidas dos beneficiários do Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Peixoto de Azevedo sobre o andamento das obras de construção de 50 unidades habitacionais iniciadas em novembro de 2013, a nossa equipe de reportagem esteve no escritório da empreiteira responsável pelo projeto no município.
Segundo o responsável pela empresa, Gilmar Garbulha, 39 casas populares estão levantadas, rebocadas e cobertas, e já adentram a fase de acabamento. Ele informou que as paralisações aconteceram devido a falta de repasses financeiros do Ministério das Cidades/Governo Federal e o Agente Financiador Banco Tricury S/A. Para se ter uma idéia dos R$ 1,4 milhão a ser liberado para o projeto, a empreiteira já investiu recursos próprios que chegam a R$ 600 mil, enquanto que foi paga depois de praticamente 11 meses apenas R$ 187 mil a construtora.
Garbulha informou que serão liberados pelo Governo Federal os recursos da 2ª medição, algo entorno de R$ 310 mil até o dia 10 de junho e as obras ganharão mais celeridade. A empreiteira que toca as obras do ‘Minha Casa, Minha Vida’ nos municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte e Novo Mundo destacou que o atraso é de total culpa e responsabilidade da União, Estado e Banco Tricury S/A que não tem cumprido os repasses financeiros em dia.
Gilmar Garbulha enfatizou que não havendo atrasos nos repasses as casas deverão ser entregues nos próximos meses conforme consta no projeto, ou seja, rebocadas, pintadas, com cerâmica, fossa séptica, aberturas e instalações elétricas e hidráulicas.
A empresa enfrenta grandes dificuldades para execução dos serviços devido a defasagem dos valores da planilha de preços que é de 2012. Cada unidade habitacional está orçada em R$ 28 mil.