A Secretaria Municipal de Saúde de Peixoto de Azevedo através da Vigilância em Saúde - Ambiental, Sanitária e Epidemiológica - está desenvolvendo a campanha de conscientização sobre a Dengue, Chikungunya e Febre do Zico nas escolas e creches municipais, estaduais e particulares.
Segundo o Coordenador da Vigilância em Saúde, Evandro Djalma Guedes, foram confeccionados dezenas de banners alusivos as causas, prevenção e tratamento das doenças causadas pelo mosquitos Aedes Aegypti.
Dengue:
A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam durante o dia e a noite, ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noite.
Os transmissores de dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc).
Chikungunya:
Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e, menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus.
Seus sintomas são semelhantes aos da dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.
Febre Zika
Trata-se de uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue da febre chikungunya. O vírus Zika teve sua primeira aparição registrada em 1947, quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, em Uganda.
Entretanto, somente em 1954 os primeiros seres humanos foram contaminados, na Nigéria. O vírus Zika atingiu a Oceania em 2007 e a França no ano de 2013. O Brasil notificou os primeiros casos de vírus Zika em 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.
Apesar de a doença ter chegado ao Brasil, ela não é uma preocupação tão grande quanto a dengue, uma vez que seus sintomas são brandos e duram pouco tempo. Os maiores incômodos são febre é baixa, coceira e comichão na pele, além de manchas avermelhadas. É necessário, contudo, ficar atento com as contaminações combinadas – dengue, febre chikungunya e Zika vírus – uma vez que os efeitos dessas infecções em conjunto ainda não são conhecidos.
O Responsável pela Vigilância Ambiental, Jonas Santana, destacou que além desta mobilização nas escolas e veículos de comunicação, os agentes continuam a desenvolver as visitas domiciliares, notificação de casos e o combate ostensivo ao mosquito transmissor dessas enfermidades, mas a eficácia das ações está atrelada a conscientização da comunidade no sentido de eliminar os possíveis criadouros do Aedes Aegypti.
"O mosquito coloca seus ovos em água limpa. Por isso é importante jogar fora pneus velhos, virar garrafas com a boca para baixo e, caso o quintal seja propenso à formação de poças, realizar a drenagem do terreno. Também é necessário lavar a vasilha de água do bicho de estimação regularmente e manter fechadas tampas de caixas d'água e cisternas", comentou.