A Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto firmou Termo de Cooperação Técnica com a Metamat, Universidade de Brasília (UNB) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) para realização de Pesquisas de Geofísica, a fim de identificar áreas de maior incidência de ouro na Região do Vale do Rio Peixoto.
Através da utilização de aparelhos e equipamentos tecnológicos de ultima geração está sendo feito o mapeamento das rochas e suas camadas, suas formações, idades e tudo pertinente a elas desde o seu surgimento.
Nesta metodologia não é necessário perfurar ou escavar o solo para se detectar o minério, minimizando os danos ambientais e garantindo resultados mais precisos nos processos de sondagens.
“A implantação da Geofísica na Mineração é indispensável para otimizar o mapeamento geológico, fornecendo dados mais apurados e confiáveis, principalmente para o encontro dos veios de ouro, conhecidos como filões, e outros minerais”, enfatizou Eduardo Seimetz – Aluno Doutorando da Universidade de Brasília.
Um dos objetivos da pesquisa em campo é identificar os potenciais alvos para exploração mineral aurífera nas áreas legalizadas pela Cooperativa de Garimpeiros que atua nos municípios de Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte, Novo Mundo e Nova Guarita.
Integrante do Programa de Pós Graduação e Mestrado com ênfase em Pesquisa Mineral da UNB, Alexandre Santos Jerônimo Costa, disse que a prospecção mineral será determinante para traçar a geometria dos depósitos minerais aluviais, como o ouro. A técnica utilizada por meios elétricos, é a mais viável e de baixo custo, na busca por este metal precioso, pois utiliza-se ensaios geofísicos, fator que colabora para uma maior rapidez no processo de sondagem e indicação do caminho exato a ser seguido para exploração mineral com baixíssimos impactos ambientais conforme planejamento estratégico de atuação da Coogavepe.