Mesmo em tempos de chuva alguns moradores dos bairros Peixotenses parecem não se preocupar com a maior incidência de focos do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Em praticamente todas as comunidades é percebível o acumulo de lixo e entulho em frente as residências, quintais e vias públicas. Neste contexto percebem-se várias infrações, como a violação do Código Municipal de Posturas e a poluição do meio ambiente urbano.
Segundo o Coordenador da Vigilância Ambiental, Jonas Farias, mais de 72.000 residências receberam visitação dos Agentes de Combate a Endemias que fizeram vistorias e promoveram orientações quanto a eliminação dos criadouros.
Em 2016 foram mais de 600 casos notificados, destes 217 positivos conforme exames laboratoriais ou clínicos epidemiológicos.
Qualquer recipiente que possa acumular água, mesmo que em pequena quantidade, pode virar um criadouro do mosquito Aedes Aegypti. O lixo é o principal criadouro. O número de casos teve queda em comparação ao mesmo período do ano passado. Apesar da redução, a Secretaria de Saúde ressalta a importância de manter-se o alerta e a necessidade de dar continuidade das ações preventivas.
A melhor forma de combater essa doença é acabando com a proliferação do mosquito aedes aegypti. Não deixar garrafas, latas, pneus e qualquer objeto que possa acumular água, pois são nesses locais que o mosquito põe seus ovos. Além disso, a conscientização de família, amigos e conhecidos para que façam o mesmo é de extrema importância para evitar que o mosquito se reproduza.