O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso – SINTEP, através de sua subsede de Peixoto de Azevedo, realizou na tarde desta quarta-feira (15) na Câmara de Vereadores a Assembleia Geral da Categoria que contou com a participação direta dos Servidores do Serviço Público de Saúde Estadual, estudantes, vereadores, entre outras lideranças e segmentos organizados.
O ato de mobilização fez parte da Greve Geral que aconteceu em todo Brasil principalmente contra as Reformas Trabalhista e da Previdência proposta pela Presidência da República e que tramita no Congresso Nacional.
O Dr. Paulo Lemos membro da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) palestrou sobre os reflexos da PEC 287, que força o cidadão brasileiro a trabalhar 49 anos para alcançar a aposentadoria e amplia a idade mínima para 65 anos para se ter acesso o benefício, algo inaceitável, pois diversas regiões do país não têm como expectativa de vida essa idade.
Com relação as demandas dos profissionais da educação apresentadas à Prefeitura Municipal sobre o pagamento do Piso Salarial Nacional para todos os Profissionais da Educação, Hora Atividade Integral para os Professores Interinos, Equiparação Salarial dos Servidores de Apoio e Técnico Administrativo e melhorias nas estruturas físicas e transporte escolar, o Secretário de Educação Renato Alves, garantiu o pagamento dos 7,64% aos professores na folha de março retroativo a janeiro de 2017, além de assumir o compromisso de cumprir a Lei do Piso aos demais profissionais da educação com abertura das discussões na data-base, ou seja, em maio deste ano. A defasagem da equipe de apoio técnico de 4,27% deverá ser pauta das negociações no mesmo período.
Segundo o Presidente do SINTEP, Marcos Monteiro Farias, após longo debate a Assembleia decidiu pela suspensão do movimento grevista e o acolhimento da proposta encaminhada pelo Prefeito Maurício Ferreira e o Secretário de Educação Renato Alves. Com isso o SINTEP anuncia a manutenção do ‘Estado de Greve’, podendo a qualquer momento ser deflagrada Greve Geral no mês de maio/2017 caso não haja avanços na pauta reivindicatória.