Empresários, comerciantes, lideranças comunitárias e demais moradores do distrito União do Norte entraram em contato com o nosso Departamento de Jornalismo para reclamar dos serviços de entrega de correspondências por parte da Unidade de Atendimento dos Correios na localidade, distante cerca de 70 km da sede do município de Peixoto de Azevedo.
Segundo informações, há duas semanas os moradores não estavam recebendo correspondências, boletos, objetos, entre outros em virtude da suspensão contratual entre a Prefeitura e a empresa que até então fazia o transporte do malote da Agência dos Correios de Peixoto de Azevedo para o referido Distrito.
Para terem acesso as suas correspondências os cidadãos teriam que se deslocar até a cidade tendo que gastar com locomoção e alimentação, tornando-se extremamente dispendioso, ou então encaminhar uma espécie de procuração via E-Mail para que outra pessoa efetuasse a retirada-autorizada.
De imediato entramos em contato com o Secretário de Administração, Vilamir José Longo, que nos explicou os motivos que ocasionaram a paralisação do processo de transporte pela empresa. “Infelizmente a empresa que até então realizava o transporte dos malotes dos correios até União do Norte não dispõe de certidões negativas para emitir a Nota Fiscal, daí a administração pública não consegue efetuar dentro dos parâmetros legais os pagamentos pelos serviços desenvolvidos. Espero que o mais breve possível o proprietário consiga sanar as pendências e organizar a documentação para reativarmos esta importante parceria”, enfatizou Vilamir Longo.
Ele garantiu que a partir desta semana os serviços serão normalizados, pois a partir de agora o município ficará responsável pela retirada do malote na Agência dos Correios de Peixoto de Azevedo e a sua entrega imediata na Unidade do distrito União do Norte – o transporte será feito por veículos oficiais da Prefeitura Municipal.
“Estamos atentos aos reclames dos moradores de Peixoto de Azevedo, em especial do Distrito União do Norte. Essa questão está sendo equacionada para que os cidadãos possam efetuar a retirada de suas correspondências com toda segurança dentro da própria comunidade. São questões administrativas, normativas e leis que precisamos respeitar. O problema ocorreu pelo simples fato de que a transportadora momentaneamente não podia emitir a Nota Fiscal, mas estaremos sempre buscando a melhor saída, a que contemple a coletividade”, disse o Secretário de Administração, Vilamir Longo.