Uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de Mato Grosso é alvo de uma operação, na manhã desta quinta-feira (28), em Cuiabá, Várzea Grande, Água Boa, Cáceres, Guarantã do Norte, Nova Mutum, Rondonópolis e Tangará da Serra. De acordo com a Polícia Civil, devem ser cumpridos 5 mandados de prisão preventiva e 62 mandados de busca e apreensão.
A operação ‘Panóptico’ é feita pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com objetivo de coletar dados sobre uma facção criminosa responsável pela prática de diversos crimes, como tráfico de drogas, crimes patrimoniais, homicídios e outros.
Segundo a Polícia Civil, na região metropolitana são 12 mandados de busca e apreensão e 5 ordens de prisão contra três assaltantes de bancos. Em Água Boa, a 736 km de Cuiabá, a polícia deve cumprir 18 mandados de busca e apreensão.
Em Cuiabá, no Residencial Alice Novack, os policiais apreenderam 14 tabletes de maconha e 1 kg de pasta base. O local é uma dos pontos com buscas determinadas pela Justiça.
Um dos presos na operação é Robson Antônio da Silva Passos, alvo da operação ‘Luxus’, realizada no dia 4 de maio, quando 17 membros de uma organização criminosa tiveram mandados de prisão decretados por roubos a bancos.
O lucro da quadrilha foi estimado R$ 5 milhões, 'investidos' em veículos (carros e motos) importados, lanchas, viagens, festas com amigos e mulheres. Tudo era ostentado abertamente nas redes sociais.
Panóptico
O nome da operação significa ‘construção’, cuja estrutura faz com que se consiga observar a totalidade da sua superfície interior a partir de um único ponto. O termo foi utilizado pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Benthan em 1785, para designar um modelo de penitenciária ideal.