Relatório da Polícia Militar sobre a morte de Daiane Tonetta Neitzke, 26, dentro da casa do namorado, um policial civil, não aponta suicídio, mas “morte a esclarecer”. Informa ainda que havia quatro cápsulas de pistola deflagradas na área do fundo da residência, que foram recolhidas pela Politec.
De acordo com a ocorrência, a Polícia Militar foi acionada pelo 190, pelo próprio Sanderson Castro, que se identificou como policial civil.
Ele relatou que teve um desentendimento com a sua namorada e que ela pegou sua arma de fogo, uma pistola, e teria efetuado disparos. A família da vítima contesta a versão de suicídio e diz que Daiane sofria relação abusiva.
Uma equipe do 1º Batalhão da PM e outra da Força Tática foram imediatamente para o local e em frente à residência encontraram o policial que estava dirigindo um veículo Corolla, sem placas, batido na parte dianteira esquerda. Sanderson afirmou que a batida foi provocada pela sua namorada em um momento anterior.
A Polícia Militar realizou o isolamento do local. Neste momento, os policiais afirmam que foi possível escutar um barulho que aparentava ser de disparo de arma de fogo dentro da residência.
Após este fato, a equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionada, realizou “os procedimentos e adentramento no local”.
O corpo de Daiane foi encontrado no banheiro, na parte superior do sobrado. “Imediatamente a equipe do Samu entrou na residência e confirmou o óbito”.