Na madrugada desta segunda-feira (10-08) o vereador Bruno Mena (DEM) foi acionado por uma família de pioneiros de Matupá que estavam indignados e inconformados diante da recusa da equipe de plantão do Hospital Municipal de realizar o parto de sua filha.
A família reside na cidade há mais de 30 anos. Diante do fato o parlamentar deslocou-se por volta da 01:00 hora (Madrugada) de sua residência até o Hospital Municipal, em conversação com as enfermeiras plantonistas, foi lhe informado de que é uma normativa da Casa de Saúde a transferência do paciente para Peixoto de Azevedo todos aqueles que não são do município de Matupá.
Imediatamente via telefone o vereador Bruno Mena conversou com a Secretária de Saúde, Meire Pereira Assunção, que da mesma forma disse ser uma norma estabelecida pela Prefeitura Municipal de Matupá, desconsiderando o fato complexo de que a paciente já estava com a bolsa estourada.
Informações dão conta de que a filha desses pioneiros teve que esperar até às 5h da manhã, quando foi levada de ambulância para Peixoto de Azevedo, onde foi realizado o procedimento médico.
O legislador Bruno Mena usou a tribuna da Câmara evidenciando toda sua indignação e inconformismo diante desta situação constrangedora e injusta.
“A família mora em Matupá ha exatamente três décadas e contribui para fundação do município. A filha mudou-se para o Estado do Pará, porém não perdeu suas raízes. E não é só isso tratava-se de um filho, uma criança que estava pronta para nascer, o bem mais precioso, poderia ser quem for, é obrigação do hospital municipal efetuar o atendimento de forma prioritária”, explicou o vereador Bruno Mena.
Está na Constituição Federal:
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Segundo os profissionais da área jurídica, os cidadãos prejudicados podem ingressar com ação junto a Defensoria Pública e o Ministério Público Estadual, solicitando a reparação do descaso, desobediência constitucional e ao constrangimento pelos quais foram submetidos em um órgão de atendimento público.