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Terra Nova do Norte

MTb resgata trabalhadores de mineradora em Terra Nova do Norte

Os auditores-fiscais do MTb encontraram 28 trabalhadores no local – 26 estavam sem registro e 20, em condições análogas à de escravidão.

Trabalhador Escravo
Foto: Divulgação

Uma operação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), realizada entre 18 e 29 de julho, resgatou 36 homens que trabalhavam em situação análoga à de escravo, no Mato Grosso e no Pará. Os auditores-fiscais do Ministério do Trabalho (MTb), em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, Procuradoria do Trabalho e Advocacia da União, montaram base em Alta Floresta e Guarantã (MT) e visitaram fazendas e uma mineradora de ouro em Altamira (PA) e Terra Nova do Norte (MT).

“Essas ações de combate ao trabalho escravo e trabalho infantil estão entre as prioridades do Ministério do Trabalho e devem ser potencializadas”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

O primeiro resgate foi em uma fazenda no Distrito de Cachoeira da Serra, em Altamira, onde quatro trabalhadores atuavam sem registro no cultivo de bananas. A 100 km dali, mais 12 trabalhadores foram encontrados em outra propriedade do mesmo dono, também em situação de trabalho escravo, atuando na criação de bovinos de corte.

Segundo o subcoordenador do GEFM, o auditor-fiscal do Trabalho André Luís Aguiar, esses 12 operários estavam em condições piores que os demais, alojados em barracos de lona, tomando água de um riacho e sem instalações sanitárias. Os fiscais constataram que eles eram pagos a cada dois meses, mas o empregador vendia produtos para os empregados, gerando um endividamento que os deixava quase sem salário a receber.

“Uma garrafa de vodka, por exemplo, era vendida a R$ 60”, informou Aguiar. “Depois de dois meses, quando faziam as contas, eles não recebiam praticamente nada.”

Nas duas localidades, os trabalhadores não tinham carteira assinada. Os fiscais do MTb realizaram o resgate e o proprietário assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) emergencial, pagando as rescisões, em R$ 57,7 mil. “O proprietário das fazendas não fez acerto para registrar os empregados”, explica o subcoordenador da operação. Ele vai responder a ações civis públicas individuais e coletivas do Ministério Público do Trabalho (MPT) por danos morais.

Mineradora - O outro grupo de trabalhadores foi resgatado de uma mineradora de ouro, na Gleba Uru, zona rural de Terra Nova do Norte (MT). Os auditores-fiscais do MTb encontraram 28 trabalhadores no local – 26 estavam sem registro e 20, em condições análogas à de escravidão. Segundo Aguiar, um dos principais problemas era a jornada exaustiva a que eles eram submetidos. “Chegavam a trabalhar 14 horas por dia”, disse.

O auditor-fiscal do Trabalho explica que uma parte do grupo estava alojada na própria mineradora, mas a maioria vivia em um barracão precário, coberto com lona e sem instalações sanitárias. “Todos estavam sem carteira, mas já foram registrados”, acrescentou.

O valor total das rescisões na mineradora chegou a R$ 251,7 mil, que já foram pagos aos trabalhadores. O proprietário também pagará por danos morais. Os valores por dano moral individual foram acertados em R$ 10 mil, R$ 7 mil e R$ 5 mil, conforme o tempo de admissão do trabalhador. Já o dano moral coletivo foi fixado em R$ 150 mil.

Armas

Além de auditores-fiscais e motoristas do Ministério do Trabalho, o GEFM teve a participação de representantes da Defensoria Pública da União, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do MPT. Os policiais apreenderam três armas nas fazendas da região de Altamira e outras três na mineradora.

Nas fazendas, os auditores-fiscais do MTb encontraram os cadernos de contabilidade do proprietário. “Esses cadernos contêm anotações que caracterizam a situação análoga à de escravidão”, informou André Aguiar.   

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Em uma postagem nas redes sociais a Vereadora Roângela Matos Dias (Zinha) presidente da Câmara Municipal de Peixoto de Azevedo disse que 'Credibilidade política se conquista com respeito, verdade e muito trabalho, e jamais se impõe'.
 
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Vereadora Eliege continua trabalhando para garantir estradas em União do Norte

Vereadora e Moradores se unem para buscar construção de pontes e bueiros nas estradas rurais

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A vereadora Eliege Krul segue defendendo a população do distrito União do Norte, quer seja na Tribuna da Câmara, na Imprensa e com mais assiduidade através da Promotoria de Justiça da Comarca de Peixoto de Azevedo.
 
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Duas pontes foram construídas nas ligações dos travessões onde concentra-se um grande número de agricultores familiares, bem como por onde passa o transporte escolar e é feito o escoamento dos produtos hortifrutigranjeiros.
 
“Em partes estou satisfeita. Essa cobrança tem mais de 2 anos e só foi parcialmente resolvida por conta do acionamento da promotoria de justiça e uma grande mobilização dessas famílias que estiveram pessoalmente na sede do Ministério Público, a exemplo da Ação Civil Pública que eu mesma movi para que as pessoas tivessem o direito de ir e vir. Não darei descanso a esta gestão até que ela faça obras mais duradouras, ou seja que se construa pontes, bueiros e galerias de concreto”, mencionou a Vereadora Eliege Krul.
 
A parlamentar garantiu que será intransigente para que os 11 projetos de assentamentos rurais tenham estradas trafegáveis e sejam respeitados como território integrante do município de Peixoto de Azevedo e que ajuda no desenvolvimento econômico local.
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