Acontece neste sábado dia 30 de abril em Peixoto de Azevedo a campanha nacional de vacinação contra a gripe (Influenza – H1N1) nos sete postos de saúde do município e distrito União do Norte. Segundo o Coordenador de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Robson Ventura, já foram recebidas mais de 4.000 doses da vacina e a meta é imunizar 80% do público alvo.
Deverão ser imunizados as gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, profissionais de saúde, mulheres que tiveram filhos a menos de 45 dias, crianças de 6 meses a 4 anos de idade, pessoas com doenças crônicas, indígenas e os reeducandos das unidades prisionais.
A vacina da gripe é opcional e está disponível na rede privada e na rede pública, durante as campanhas anuais de vacinação que é aplicada através de injeção intramuscular ou subcutânea.
A Secretaria de Saúde Peixotense garante que não faltarão doses para atender a demanda e que se faz necessário levar a carteirinha de vacinação nas unidades básicas de saúde no próximo sábado a partir das 8:00 horas.
A mobilização conta com a parceria e participação dos companheiros do Rotary Clube e dos alunos do Centro Integrado de Educação Profissionalizante (CINEP)
Saiba Mais
Os vírus da influenza causam doença respiratória aguda, denominada influenza ou gripe, caracterizada clinicamente por febre alta, calafrios, cefaleia, mal estar, mialgia e tosse seca. Conjuntivite, dor abdominal, náusea e vômitos são frequentes. Em crianças pequenas o quadro clínico pode simular a uma sepse. O mal estar geral pode persistir por vários dias e até mesmo semanas. Pode ocorrer miosite - inflamações musculares -, com dores musculares e dificuldade de andar.
Entre as complicações que podem ocorrer destacam-se a pneumonia (viral ou bacteriana) e a síndrome de Reye, que se caracteriza pela presença de encefalopatia grave, mais comumente observada em escolares, muitas vezes em associação com o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina). As pessoas idosas e aquelas com doenças de base têm maior risco de complicações.
São também especialmente vulneráveis a complicações as pessoas imunocomprometidas, tais como os receptores de transplantes, os recém-nascidos internados em UTIs e os pacientes com Aids ou mucoviscidose.