Os profissionais da educação do município de Peixoto de Azevedo aprovaram em Assembleia Geral realizada no dia 13 de junho nas dependências da Creche Irmã Dulce, o indicativo de greve, por tempo indeterminado a partir de 20 de junho na rede municipal de educação.
Os profissionais rejeitaram a proposta encaminhada pelo Poder Executivo Municipal por não contemplar a pauta de reivindicações da categoria e aguardam até a próxima semana uma contra proposta do Prefeito Maurício Ferreira que venha de encontro aos itens da pauta apresentada pelos trabalhadores classe educacional Peixotense.
A pauta de reivindicação cobra da administração municipal de Peixoto de Azevedo, equiparação salarial para os funcionários, na ordem de 12,11%; enquadramento na tabela salarial dos profissionais não-profissionalizados; pagamento das horas-atividades integrais aos professores contratados; melhoria na infraestrutura das escolas da sede do município e do interior.
O Presidente da Subsede do Sintep de Peixoto de Azevedo, Marcos Monteiro, argumenta que a administração tem que cumprir a Lei. “A categoria tem uma Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS - Lei Complementar 016/2011) e ele tem que ser respeitado”, diz.
Segundo Monteiro, o orçamento anual municipal deve assegurar a valorização dos profissionais e a falta de recursos não pode ser uma justificativa. “Hoje sabemos da sobrecarga que a rede sofre por falta de redimensionamento de turmas com a rede estadual, no entanto, os profissionais da educação não podem ser responsabilizados pela falta de gestão”, concluiu Marcos Monteiro.
Esta poderá a ser a 1ª greve da atual administração que tem sofrido várias críticas e desgaste junto a municipalidade que reclama a deficiência dos serviços públicos em praticamente todas as áreas.