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Deputado Juarez Costa apresenta projeto para retirar MT da Amazônia Legal

Entenda os benefícios e vantagens de Mato Grosso fora da Amazônia Legal.

Deputado Juarez Costa apresenta projeto para retirar MT da Amazônia Legal
Foto: Dep. Federal Juarez Costa

O Deputado Juarez Costa apresentou na Câmara dos Deputados um projeto de lei para retirar Mato Grosso da Amazônia Legal.

O Projeto de Lei é o PL 337/2022 e tem como objetivo aumentar a produção, gerar mais empregos, baratear o preço dos produtos e continuar preservando o meio ambiente, como o estado já vem fazendo.

O nosso estado de Mato Grosso é o maior produtor agropecuário de todo o país. Geramos milhares de empregos e produzimos toneladas de alimentos, respeitando o meio ambiente. No entanto, mesmo com todo esse esforço produtivo, ainda falta comida da mesa do brasileiro. Temos escassez de alimentos, o que torna esses produtos cada vez mais caros.

Estamos no limite do potencial produtivo em função de um entendimento errado na legislação ambiental sobre o bioma do território do Mato Grosso.

O histórico de Mato Grosso na Amazônia Legal

Mato Grosso foi inserido na Amazônia Legal em 1953 com o objetivo de ocupar e promover o desenvolvimento do estado, que historicamente compartilhava dos mesmos desafios econômicos, políticos e sociais dos estados da região amazônica.

 Em 1953, época de Getúlio Vargas, realmente era vantajoso ser da Amazônia Legal por conta dos incentivos, que hoje não existem mais. Ficaram as desvantagens e nenhuma vantagem.

Atualmente, o estado de Mato Grosso não compartilha desses mesmos desafios vivenciados pela região norte do país, por isso a necessidade de retirar Mato Grosso da Amazônia Legal. Sabemos que quem está fora dessa região tem vantagens que o Mato Grosso não tem.

Nosso estado, por ter sido incluído na Amazônia Legal, precisa seguir regras ambientais muito mais rígidas que os demais estados da região centro-oeste. O que queremos é pertencer a nossa região de fato, o centro-oeste.

Além disso, diferentemente dos estados da região norte do país, o Mato Grosso possui três tipos de biomas: floresta, cerrado e pantanal. O problema é que as áreas que não são de floresta têm que cumprir o mesmo percentual de terra não produtiva que outros biomas. A legislação exige que áreas que não são de floresta tenham que cumprir o mesmo percentual de terra não produtiva que outros biomas, como o do Cerrado.

Mato Grosso fora da Amazônia Legal trará muitos benefícios

E mais: Todos nós sabemos que os alimentos estão cada vez mais caros. Os preços, que já estavam altos por causa da pandemia, subiram ainda mais desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia.

A crise dos alimentos é fruto do desequilíbrio na relação econômica entre oferta e procura. Há uma diminuição na oferta de produtos e uma maior procura, o que encarece os produtos. Diante da crise alimentar que o mundo vive no momento, não podemos deixar que 3 milhões de hectares que poderiam ser produtivos, sejam chamados áreas degradadas.

Nós precisamos dar a devida atualização para essa lei obsoleta, que não colabora com o desenvolvimento do Brasil. É injusto que o estado do Mato Grosso, que tem terras férteis e recursos necessários para produzir cada vez mais, fique refém de uma lei que impede que o nosso povo trabalhe para encher as mesas de famílias no mundo todo com alimentos de alta qualidade.

Eu gostaria de pedir para que todos os críticos ao projeto conheçam melhor o estado de Mato Grosso, especialmente as áreas degradadas em condições para produção. Precisamos falar a verdade sobre esse projeto: aprová-lo significa tirar as amarras e destravar a produção no estado.

Precisamos diversificar a produção de alimentos, tanto em termos geográficos quanto de cultivos e técnicas agrícolas. É necessário aumentar as áreas de produção para atender às demandas nacionais e internacionais preservando o meio ambiente. 

Sobre o assunto eu recomendo a leitura do texto da advogada Ana Lacerda: https://www.rdnews.com.br/colunistas/ana-lacerda/conteudos/157187

Com o debate do projeto na Câmara dos Deputados, poderemos melhorar a proposta. Inclusive, vamos discutir o percentual ideal e também a necessidade de intensificar a pena para quem ultrapassar o limite da reserva legal.

E não, não queremos desmatar. A intenção não é nem os 20% que muitos falam, a ideia é 50%.

Apoio em Brasília

Logo que apresentei o projeto na Câmara dos Deputados, estive com o presidente da Câmara, Arthur Lira, explicando a importância desse projeto para o estado Mato Grosso e para o Brasil. O presidente Arthur Lira entendeu a necessidade desse projeto e já deu prioridade na tramitação.

Deputado Juarez com o presidente da Câmara Arthur Lira falando sobre seu projeto para retirar Mato Grosso da Amazônia Legal

O Deputado Neri Geller esteve comigo na reunião com o presidente Arthur Lira e solicitamos que o Neri fosse o relator do projeto, pedido que fora atendido. O projeto está na Comissão de Meio Ambiente e passará também pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia e na Comissão de Constituição e Justiça. O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões, o que significa dizer que não irá ao plenário.

Além de conversar com o presidente da Câmara, estive também com o vice-presidente Mourão, que declarou apoio ao projeto. Mourão é presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal.

Deputado Juarez Costa encontra vice-presidente Mourão e recebe apoio ao projeto que retira Mato Grosso da Amazônia Legal

Apoio no estado de Mato Grosso

O PL 337/2022 já recebeu apoio do nosso governador do Estado, Mauro Mendes,  que apenas questionou sobre os incentivos fiscais às indústrias do estado. Quanto a esse assunto, todos os incentivos fiscais serão mantidos no relatório, Mato Grosso não perderá nada, apenas ganhará.

O ex-governador do Mato Grosso e ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi declarou que, quando esteve na política, o assunto foi pautado várias vezes, mas nunca havia encontrado apoio para avançar. Para ele, que também é favorável à proposta, a manutenção do MT nos limites da Amazônia Legal traz muito mais prejuízo do que benefícios.

Ministro Fábio Faria publica notícia sobre o aumento da produção nos Estados Unidos e na Europa

Foto de uma notícia falando que os EUA liberam cultivo de alimentos em áreas de preservação

O nosso Ministro das Comunicações, Fábio Faria, fez uma publicação no Twitter e eu respondi falando do meu projeto de lei na Câmara dos Deputados. Na publicação, ele mostra que a Alemanha e os Estados Unidos estão plantando alimentos em área de preservação e o Brasil não.

O mundo inteiro aumentando produções e ainda tentam culpar o Brasil de causar mal ao meio ambiente, e de igual modo, tentam impedir o desenvolvimento de um Estado tão rico como Mato Grosso.

A preocupação com a segurança alimentar, que aumentou com a guerra entre Rússia e Ucrânia, levou o governo dos Estados Unidos a autorizar o plantio em áreas de conservação ambiental. A medida foi tomada pelo Departamento de Agricultura dos EUA a pedido dos produtores americanos e deverá reforçar a colheita de trigo, milho, cevada e oleaginosas.

Enquanto os Estados Unidos e os países europeus buscam medidas para aumentar a produção, nós aqui no Brasil temos uma lei obsoleta que não colabora com o desenvolvimento do Brasil. É injusto que o estado do Mato Grosso, que tem terras férteis e recursos necessários para produzir cada vez mais, fique refém de uma lei que impede que o nosso povo trabalhe para encher as mesas de famílias no mundo todo com alimentos de alta qualidade.

Diante dessa crise alimentar, eu defendo que nós não podemos deixar que que 3 milhões de hectares que poderiam ser produtivos, sejam chamados áreas degradadas.

O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja, José Sismeiro, falou uma verdade: “Produzir alimentos não é crime, é uma benção. Mas é injusto que, quando é no caso dos EUA, é uma reserva estratégica, onde o produtor americano recebe para não plantar tendo lucro, enquanto o produtor brasileiro faz uma reserva de 20% de sua área total e não recebe nada por isso”.

É por isso que defendo esse projeto para retirar Mato Grosso da Amazônia Legal: precisamos dar o devido respeito aos brasileiros que vieram para Mato Grosso de todos os cantos do país para fazer esse estado gigante produzir cada vez mais.

Aprovar o PL 337/2022 significa tirar as amarras e destravar a produção no estado. Precisamos diversificar a produção de alimentos, tanto em termos geográficos quanto de cultivos e técnicas agrícolas.

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Meio Ambiente

SEMMA Matupá promove repovoamento do Complexo Turístico dos Lagos

Mais de 6.000 alevinos de tabatinga foram soltos no Lago II e marcou as comemorações do Dia do Meio Ambiente

SEMMA Matupá promove repovoamento do Complexo Turístico dos Lagos
Foto: Soltura de Peixes

A SEMMA Matupá encerrou nesta quarta-feira (25) a programação especial alusiva ao Dia do Meio Ambiente (5 de Junho), comemorado no município ao longo deste mês com palestra ambiental na Escola Técnica Estadual, doação e plantio de mudas de árvores, dia de cinema do Projeto Coletar para Transformar (Óleo Vegetal) e por fim a soltura de peixes no complexo turístico dos lagos.


Participaram do evento empresas e instituições parceiras, secretarias municipais e os alunos da Escola Municipal Norberto José Gehlen do distrito de Flor da Serra.

Parceiros do Projeto Repovoar

Inicialmente aconteceu o bate-papo de conscientização sobre a preservação do meio ambiente, a importância da piracema para reprodução dos peixes e adoção de práticas sustentáveis para o uso da água.

Em seguida foram entregues os certificados de reconhecimento às empresas, entidades e instituições envolvidas no Projeto Repovoar da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Matupá e a distribuição dos chaveiros personalizados a todos os participantes da mobilização social, ambiental e turística.

Entrega de Certificados

O ponto alto foi exatamente a soltura de 6.000 alevinos de Tabatinga no Lago II com a ajuda dos estudantes da Gleba Liberdade. Momento de alegria, emoção e entusiasmo, pois é a certeza de que as crianças serão os multiplicadores da conscientização sobre a importância da conservação dos rios, parques, belezas naturais e o ecossistema.

A Secretária Executiva da Coogavepe, Tatiane Silva, parabenizou a iniciativa da Prefeitura e Secretaria de Meio Ambiente, e em nome da maior cooperativa de garimpeiros do Brasil destacou a parceria nesta ação de promoção da biodiversidade, garantia da preservação dos recursos hídricos, fomentação do turismo e os cuidados com este Cartão Postal de esporte, cultura, lazer, meio ambiente e turismo que é o Complexo dos Lagos Matupaenses.

Entrega de Chaveiros do Projeto

Nossos agradecimentos ao Cooperado Vilmar Bassegio por ter contemplado as dezenas de crianças com as lembranças do Projeto Repovoar Matupá 2025.

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Matupá

Prefeito de Matupá vai ao Ministério da Saúde buscar viabilização de nova UBS

Apoiado pelo Senador Jayme Campos, Prefeito Bruno Mena solicita do MS recursos para construção de Posto de Saúde na Zona Regional Matupaense

Prefeito de Matupá vai ao Ministério da Saúde buscar viabilização de nova UBS
Foto: Reunião no Ministério da Saúde

O Senador Jayme Campos acompanhado do Prefeito Bruno Mena esteve no Ministério da Saúde reunidos com o ministro Alexandre Padilha, onde trataram da viabilização de recursos federais para construção da Unidade Básica de Saúde que atenderá as Zonas Regional, Comercial e Habitacional e algumas Linhas de Chácaras desta região.

O Ministro Alexandre Padilha confirmou o cadastro do projeto e já inseriu a proposta no radar de prioridades do ministério da saúde, observando que emenda parlamentar ou verba ministerial será destinada para a execução da obra.

O prefeito Bruno Mena lembrou que atualmente a UBS funciona em prédio alugado na Avenida Hermínio Ometto e que a construção do prédio, aparelhamento, formação de equipe multidisciplinar, disponibilização de medicamentos e insumos e demais ações serão essenciais para garantir a diversas comunidades o acesso ao atendimento integral e humanizado a milhares de pessoas.

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Educação

FNDE: Prefeito Bruno Mena viabiliza nova creche no valor de R$ 5 milhões

Obra deverá ser executada no Bairro Altos dos Lagos e atenderá mais de 188 alunos.

FNDE: Prefeito Bruno Mena viabiliza nova creche no valor de R$ 5 milhões
Foto: Prefeito de Matupá - Bruno Mena

Na semana de aniversário de Matupá, mais uma boa notícia.

O Prefeito Bruno Mena esteve em Brasília no FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, para ultimar as tratativas visando a disponibilização de recursos federais da ordem de R$ 5 milhões para construção de mais uma creche, desta vez em contemplação ao Bairro Alto dos Lagos.

O projeto segue o modelo padrão para educação infantil e faz parte do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil. 

O Prefeito Matupaense contou com o apoio do Senador Jayme Campos e do Deputado Federal Fábio Garcia na interlocução junto ao FNDE e busca celeridade no processo documental e financeiro para que licite e dê a ordem de serviço para o início das obras ainda este ano.

Essa seria a terceira creche a ser entregue a municipalidade na gestão Bruno Mena e Celso Sorgato, a primeira foi a Creche Elizangela Bazoni (Setor Industrial) e a segunda Dirlei Zafonato (Av. Hermínio Ometto).

A creche deverá atender de aproximadamente 188 crianças em tempo integral e deverá contar com salas de aula, berçário, refeitório, sala de professores, recepção e secretaria, área de recreação, banheiros e vestiários, despensa e estacionamento.

“Estamos fazendo esta tratativa pessoalmente no FNDE com total respaldo e participação direta dos nossos parlamentares Senador Jayme e Deputado Federal Fábio Garcia. A nova creche será essencial para atendermos não apenas o Alto dos Lagos, mas o Bairro Bom Futuro, Setor de Chácaras, Jardim das Flores, Cidade Alta e será uma belíssima estrutura como as que já construímos no Industrial e Zona Regional. Breve teremos notícias positivas para que possamos dar a ordem de serviço e início das obras”, comentou o Prefeito Bruno Mena.

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